Desde 2016, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) instituiu o dia 18 de junho como o “Dia da Gastronomia Sustentável”. A data foi escolhida como uma forma de reafirmar e homenagear culturas e civilizações que oferecem contribuições importantes para o desenvolvimento sustentável relacionadas à alimentação saudável.
Enquanto cerca de 830 milhões de pessoas no mundo passam fome, segundo dados da organização alemã Welthungerhilfe (Ajuda Mundial para a Fome, em tradução livre), o desperdício de alimentos tem aumentado, trazendo dados que correspondem a um problema sério do ponto de vista global.
Estima-se que aproximadamente um terço de todos os insumos produzidos no planeta acabam no lixo, de acordo com a FAO, isso corresponde a nada menos do que 1,3 bilhão de toneladas todos os anos. Esse volume é responsável por 8% das emissões de gases de efeito estufa gerados.
Porém, algumas ações simples podem ajudar a diminuir a perda e tornar a gastronomia algo mais sustentável. Uma das principais razões para que os alimentos sejam jogados fora é o apodrecimento, um problema que pode ser resolvido, por exemplo, com a adoção de c.
“Legumes e pescados estão entre os insumos mais desperdiçados quando vendidos in natura, por estragarem muito mais rápido que cereais e grãos”, explica a engenheira de alimentos e presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço), Thais Fagury. “Mas isso muda quando adotamos os embalados em latas de aço. Mesmo ingredientes com meia-vida mais curta podem ser consumidos por um período maior quando armazenados em lata”, completa.
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