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Foto do escritorCristina Banaskiwitz

Braskem e Lummus firmam parceria para estudo de eletrificação dos fornos de craqueamento


A Braskem, maior produtora de polímeros de base biológica do mundo, e a Lummus Technology, fornecedora global de tecnologias de processo e soluções de energia, anunciam o desenvolvimento de um estudo sobre a demonstração industrial do forno elétrico de craqueamento SRT-eTM, da Lummus, para descarbonizar uma das unidades da petroquímica no Brasil. O estudo fornecerá as bases para uma eventual negociação entre as duas empresas em um acordo definitivo que estabelecerá as diretrizes para implementar a descarbonização nas plantas da Braskem.

"A escolha do forno elétrico de craqueamento SRT-eTM, da Lummus, como uma proposta para descarbonizar as plantas de eteno da Braskem se baseia no compromisso compartilhado de desenvolver e implementar tecnologias, soluções sustentáveis e lucrativas", diz Jose de Barros, vice-presidente e diretor geral de Etileno da Lummus Technology. "Estamos ansiosos para demonstrar a nossa tecnologia inovadora de eletrificação que reduz drasticamente as emissões de gases de efeito estufa", completa.

O forno elétrico SRT-eTM aproveita a comprovada tecnologia Short Residence Time (SRT®) da Lummus, modificada para operar com eletricidade, e incorpora um design modular de célula unitária que pode ser replicado nas plantas da Braskem para acomodar qualquer capacidade comercial. A tecnologia utiliza todos os componentes demonstrados comercialmente, além do perfil de fluxo de calor ideal, o que leva a uma maior vida útil da serpentina de radiação e durabilidade da campanha de operação. Além disso, o descoqueamento pode ser realizado em células unitárias, portanto, não é necessário um forno sobressalente.

“A nossa ambição é reduzir consideravelmente as emissões de CO2 e aumentar a sustentabilidade dos nossos produtos por meio da inovação, do desenvolvimento interno e de parcerias importantes. A tecnologia SRT-eTM, da Lummus, poderá ajudar a Braskem a atingir sua meta de neutralidade de carbono até 2050, aumentando a eficiência energética em nossos crackers”, diz Antonio Queiroz, vice-presidente de Inovação, Tecnologia e Desenvolvimento Sustentável da petroquímica. “A expansão do uso de eletricidade e materiais renováveis permitirá à Braskem reduzir a sua pegada de carbono na produção de eteno, propileno e outros produtos químicos.”

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