A sustentabilidade ambiental é um dos desafios mais urgentes do século XXI. A crescente produção de resíduos, especialmente de resíduos eletrônicos, exige soluções inovadoras para minimizar o impacto ambiental. A logística reversa surge, justamente, como uma estratégia fundamental para promover a reutilização, reciclagem e descarte adequado de materiais, contribuindo significativamente para a sustentabilidade ambiental.
De acordo com um levantamento realizado pela Global Market Insights, em 2022, o mercado global de logística reversa foi avaliado em aproximadamente U$743,3 bilhões, e projeta-se que atinja U$1,61 trilhões até 2032, crescendo a uma taxa composta anual de 8%.
Carlos Tanaka, especialista em logística com mais de 25 anos de experiência e fundador da PostalGow, empresa brasileira especializada em logística reversa para o setor de telecomunicações, exemplifica como essa prática pode ser implementada de maneira eficiente e sustentável. “Esses serviços incluem agendamento, coleta, recondicionamento, reciclagem, armazenamento e distribuição de equipamentos de rede. O uso de tecnologias avançadas, como RFID e inteligência artificial, permite otimizar o processo, garantindo maior eficiência e menor impacto ambiental”, revela.
Segundo Tanaka, o recondicionamento de equipamentos é um dos principais aspectos da logística reversa. Consiste na recuperação e atualização de dispositivos eletrônicos obsoletos ou danificados, prolongando sua vida útil. “Este processo não só reduz a quantidade de lixo eletrônico, mas também evita a extração de novos recursos naturais. Ao reutilizar componentes e materiais, diminui-se a necessidade de fabricação de novos dispositivos, economizando energia e recursos”, pontua.
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