A sabedoria popular diz que não é para se julgar um livro pela capa, mas produtos em belas embalagens sempre chamam mais a atenção de possíveis compradores em comparação com o que é envasado de maneira mais simples. Por conta disso, marcas estão sempre em busca de soluções inovadoras para terem embalagens que sejam bonitas, de preferência práticas de carregar e, se possível, com baixo custo.
Com o crescimento da preocupação com o meio ambiente e o advento da economia verde, a reciclabilidade foi outro fator que entrou no radar das empresas no momento de construir o design e escolher o material que vão usar para fazerem suas embalagens, em conjunto com a possibilidade de reuso. Um material que consegue atender a todos esses requisitos é o aço, que é forte, resistente, 100% e infinitamente reciclável, que permite uma série de inovações no envasamento dos mais diferentes tipos de produtos, desde alimentos até tintas e revestimentos.
“No Brasil, quando falamos de alimentos, as latas são muito ligadas a alguns produtos específicos, como legumes em conserva, leite em pó e azeites. Mas no exterior a indústria já percebeu o potencial e a versatilidade dessas embalagens. Países europeus, como Holanda, França, Alemanha, americanos, como o Canadá, e da África, como Camarões e Costa do Marfim, já usam latas de aço há mais de 20 anos para embalar diversos produtos, que vão desde feijões e vagens, até queijos”, explica Thais Fagury, engenheira de alimentos e presidente da Associação Brasileira de Latas de Aço (Abeaço).
“O mercado brasileiro já envasa alguns produtos lácteos em latas de aço, como o queijo reino, muito consumido na região nordeste do país, e manteigas de alta qualidade. Porém, queijos de menor custo também podem ser embalados em latas de aço. Os alimentos com menor nível do que chamamos de ‘água livre’, como brancos, minas e ricota, podem ter sua vida útil amplificada. Quando se trata de queijos curados, a lata deixa de ser uma possibilidade e passa a ser o envasamento ideal”, destaca Thais.
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