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Foto do escritorCristina Banaskiwitz

Lubrizol desenvolve solução sustentável para substituir borrachas e plásticos


O Brasil está entre os cinco maiores produtores mundiais de lixo, segundo o Fundo Mundial da Natureza (WWF). Em 2022, de acordo com o panorama anual promovido pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o país atingiu a marca de 81,8 milhões de toneladas de resíduos sólidos produzidos. Entretanto, as taxas de reciclagem e reutilização de produtos não seguem o mesmo padrão de crescimento, visto que somente 4% dos resíduos sólidos são reciclados, conforme dados da International Solid Wasted Association (ISWA) divulgados em meados do ano passado.

Com isso, há um grande volume de materiais que contaminam os diversos ecossistemas. Isso porque alguns metais, como aço e alumínio, precisam atingir idade mínima de 100 e 200 anos, respectivamente, para começar o processo de decomposição na natureza. Para as embalagens de plástico, esse tempo é ainda maior, podendo chegar a 450 anos. No caso da borracha, esse tempo pode variar, com alguns especialistas estimando em 600 anos para a sua total degradação.

Visando oferecer ao mercado uma alternativa a materiais que apresentam maior dificuldade de serem reciclados ou reutilizados por terem sido fabricados com borracha e plásticos não recicláveis, a Lubrizol, fornecedora de produtos químicos especiais para os mercados de transporte, indústria e consumo, desenvolveu o Poliuretano Termoplástico (TPU), uma solução que permite o reuso e a reciclagem de peças e embalagens que geram um grande volume de resíduos.

“Os TPUs são plásticos da categoria termoplástico (plástico re-usáveis / recicláveis) elástico. São ótimos materiais para substituição de borrachas e poliuretano (PU) termofixo (plástico não reciclável)”, explica Rodrigo Chinen, gerente desenvolvedor de novos negócios na Lubrizol. Segundo ele, “é possível desenvolver vários tipos de TPUs para adaptações de diversas aplicações, não apenas para substituir elementos não amigáveis ao meio ambiente, mas também para aumentar a vida útil ou melhorar de desempenho dos produtos”.

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