Em dias de jogos em estádios de futebol e outros grandes eventos, os estabelecimentos situados na região do entorno enfrentam o desafio da gestão de resíduos, incluindo embalagens de vidro, devido ao alto consumo de bebidas. O que parece um problema é visto como oportunidade para a Owens-Illinois (O-I), líder mundial na fabricação de embalagens de vidro, que se uniu à Secretaria Municipal de Limpeza Urbana da cidade de São Paulo, à startup Grupo Seiva e à ONG Pimp My Carroça, em uma ação piloto que colocará máquinas trituradoras no entorno do estádio do Morumbi em São Paulo (SP), para receber embalagens de vidro pós-consumo recolhidas por catadoras e catadores de material reciclável e levá-las de volta à indústria.
A iniciativa vai ocorrer no próximo sábado, 21 de outubro, durante partida de futebol de São Paulo FC x Grêmio, no estádio. “A O-I, por meio do Clube Owens (agremiação da empresa para estruturar um espaço de lazer e convivência, fortalecer cada vez mais os pilares do ESG, além de treinar meninos da periferia para futebol de alto rendimento) com a Campanha Recicle e Marque um Golaço, está liderando essa ação em responsabilidade compartilhada com outros elos da cadeia do vidro e a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana de São Paulo para viabilizar a coleta local. Com isso, vamos viabilizar o retorno do vidro à indústria para transformação em novas embalagens, o que reduz a pegada de carbono e diminui o consumo de energia. A ação também evita a falsificação de embalagens, gera renda para os catadores e economia para o poder público”, reforça Alexandre Macário, gerente do Departamento de Economia Circular da O-I.
Para esta ação piloto, serão instaladas 5 máquinas trituradoras do modelo JM Sand, fabricadas pelo Grupo Seiva, nas quais as garrafas serão depositadas pelas catadoras e catadores parceiros pelo Cataki, aplicativo do Pimp My Carroça, e passam por uma espécie de moinho que as trituram, transformando-as em cacos de vidro depositados em bombonas. No mesmo dia, após o término do jogo, o conteúdo será recolhido por um veículo da Startup e entregue a O-I. Esse processo reduz em até 75% o volume do vidro, além de evitar a contaminação que pode ocorrer no contato com outros resíduos quando a coleta não é seletiva.
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