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Foto do escritorEditora B2B

Parque Tecnológico incentiva crianças e jovens nas áreas de pesquisa e inovação


“Sabíamos que, ao ingressar no Clube da Ciência, abriríamos um mundo de novas possibilidades. Mas não imaginávamos que seriam tantas e que viriam tão rápido”. A afirmação é da agricultora Cristiane Magalhães, mãe do estudante Miguel Simionato, de 11 anos. Ela relata que o menino, diagnosticado com altas habilidades em 2019, enfrentava problemas de socialização na escola. Como forma de suporte e incentivo ao garoto, a coordenação do programa Clube da Ciência do Biopark Educação, parque tecnológico localizado no Oeste do Paraná, abriu oportunidades não apenas para Miguel, mas também para outros alunos rotulados como “crianças problemáticas”. 

Em 2022, Miguel ingressou como bolsista no Clube da Ciência no contraturno escolar. Desde o início, ele chamou a atenção dos professores do “clubinho”, como é carinhosamente chamado, devido às suas habilidades excepcionais em algumas áreas. Em uma conversa com o diretor do Biopark Educação, Paulo Rocha, os pais se mostraram preocupados com o ensino regular, que não conseguia atender às necessidades do menino, então em 2023, surgiu a oportunidade do Miguel participar de um projeto-piloto, recebendo uma bolsa de estudos para frequentar o ensino regular em uma instituição privada de ensino em Toledo (PR). Para este ano de 2024, serão ofertadas 250 bolsas de estudos disponíveis para o Clube de Ciências.

A iniciativa utiliza uma metodologia de ensino baseada em projetos e investigação científica, de maneira lúdica e adaptada a cada faixa etária. Com isso, a expectativa a longo prazo é antecipar em pelo menos duas décadas a cultura da pesquisa no Brasil. 

“Trabalhamos as disciplinas na metodologia STEAM, que estimula o desenvolvimento dos alunos em todos os aspectos, abrangendo conteúdos como ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática. A interlocução entre essas disciplinas é o ponto-chave que incentiva crianças e jovens a desenvolverem mais autonomia, criatividade e capacidade cognitiva por meio da resolução de problemas reais”, explica Rocha. “Nosso projeto visa ajudar a transformar a realidade local. Como consequência, essas crianças produzirão novas soluções, marcas e patentes, gerando valor para o ambiente onde estão inseridas e, consequentemente, para o País”, complementa o diretor.

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