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Foto do escritorCristina Banaskiwitz

Plástico biodegradável é alternativa contra mudanças climáticas


Discussões sobre a responsabilidade ambiental das empresas estão cada vez mais presentes nas agendas ao redor do mundo. Pesquisas recentes mostram que as mudanças climáticas podem causar riscos diretamente relacionados ao faturamento das organizações, preocupando aqueles que as lideram. De acordo com projeções da agência de classificação de risco Moody’s, pode haver, na América Latina, uma redução de até 16% no PIB dos países da região por conta de mudanças climáticas.

Já no relatório “Top Risks Likelihood”, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, entre os riscos de curto prazo, desastres naturais e eventos climáticos ocupam o segundo lugar, enfatizando a urgência de ações que possam reverter esse cenário. No mesmo estudo, questões relacionadas à falha na mitigação e adaptação às mudanças climáticas são as prioridades ao avaliar as projeções para os próximos dez anos.

Quando debatemos ESG, sobretudo ao que se refere ao termo environment (meio ambiente), é inerente pensarmos nos impactos da contaminação gerada por resíduos no planeta. Por exemplo, o plástico convencional, um entre os tantos materiais que causam contaminações, pode levar centenas de anos para se decompor, portanto, implementar soluções adequadas de descarte é essencial para preservar a saúde do nosso ambiente. A esse respeito, os avanços em plásticos biodegradáveis têm se mostrado como uma alternativa eficaz e mais amigável para a natureza.

Pelos cálculos do estudo realizado pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, são 3,44 milhões de toneladas de plástico que chegam ao ambiente no país. Isso é um terço de todo plástico consumido no território nacional e que não é reciclado ou reutilizado e acaba poluindo rios e o mar, agravando ainda mais a situação e desequilibrando ecossistemas. As empresas não podem ignorar sua participação dentro deste contexto.

Logo, ao adotar plásticos biodegradáveis, estamos aplicando recursos não apenas em soluções sustentáveis a curto prazo, mas também contribuindo para um futuro mais limpo e equilibrado para nosso planeta. Os custos se transformam em investimento ao meio ambiente e às próprias marcas e empresas que os utilizam, se gerenciados da maneira correta.

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