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Foto do escritorCristina Banaskiwitz

Pregos nos alimentos?


Representando 10,8% do PIB (produto interno bruto) brasileiro, a indústria de alimentos gera quase 2 milhões de empregos formais. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking da exportação de industrialização e coloca sua bandeira em 190 países.

Os dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) confirmam a potência nacional, mas também indicam que só se mantêm na ponta países que apostam em soluções que prezam pela qualidade, pela segurança e pela sustentabilidade, ao mesmo tempo que investem em inovações para atender à demanda de mercado.

“O nosso detector é produzido na Alemanha e tem três anos de garantia”, confirma Gilberto Inacio Dick, diretor operacional da Soma Solution. O produto já está sendo comercializado, com distribuição em todo o Brasil, e atenderá principalmente a indústria alimentícia e agroindústria em geral e, também, outros segmentos, como a indústria de plástico.

A solução faz um “pente-fino” em toda a linha de produção. “Ele é instalado para inspecionar produtos alimentícios na linha de produção, antes ou depois de sua embalagem”. Na prática, significa dizer que ele consegue identificar contaminantes importantes, como pregos, parafusos e pedaços de metal. Sem um detector de metais, este tipo de contaminante indesejado poderia chegar à mesa do consumidor, e o que é pior: causando problemas à saúde e dores de cabeça à fabricante. Vale lembrar: de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), contaminantes em alimento são “agentes biológicos, físicos ou químicos que são introduzidos no alimento de forma não intencional e que podem trazer danos à saúde da população”. Além disso, o uso de meios de controle para evitar que isso ocorra é obrigação das indústrias.

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