O mercado de água em lata tem crescido no país nos últimos anos diante do crescente movimento para a redução de plásticos no meio ambiente, impulsionado pelo fato do Brasil ser recordista mundial em reaproveitamento de latas de alumínio.
O negócio de água em lata tem atraído investidores, caso do surfista Pedro Scooby, que se tornou sócio de uma marca nacional que comercializa o líquido em lata de alumínio.
De acordo com gerente de Vendas do Departamento Metal Packaging da Henkel na América Latina, Anderson José Guerrero, os processos industriais de limpeza da lata garantem que a água vendida em lata mantenha suas propriedades sem qualquer alteração no sabor, cor e cheiro.
“A produção da lata envolve diversas etapas de limpeza que removem todas as impurezas orgânicas e inorgânicas da lata, como ocorre no envase de outros líquidos normalmente vendidos no mercado. O envase em lata, além de totalmente hermético, impede a incidência de luz, evitando qualquer tipo interferência nas características da água, essencial para a garantia da qualidade da água”, comenta.
O mercado de alumínio no país tem como vantagem a grande circularidade das latinhas produzidas. Segundo a Abralatas (Associação Brasileira de Produtores de Latas de Alumínio), mais de 98% das latas de alumínio produzidas no país são reaproveitadas, índice que faz do setor de latas de alumínio no Brasil o maior reciclador do planeta há mais de 15 anos, segundo dados da associação.
O Instituto Internacional do Alumínio (IAI) comparou o reaproveitamento das latas com as garrafas PET e vidro. O estudo apontou reaproveitamento de 70% das latas, muito acima do reaproveitamento das garrafas PET (40%) e do vidro (34%). A pesquisa analisou os mercados do Brasil, Japão, China, Estados Unidos e todo o continente europeu.
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